Complexo de Startup Não Paga Dívidas marca
Já o diz o ditado que “Tristezas não Pagam Dívidas” e o mesmo se poderá dizer de que ter um “Complexo de Startup não Paga as Dívidas”. Penso que é simples de entender, mas vou-me dar à liberdade de explorar melhor este conceito se me permites.
De Onde Vem o Complexo de Startup e o que Significa?
Primeiro que tudo, vou clarificar melhor o que entendo por uma Startup quando tive a “brilhante ideia” de fazer esta reivindicação. Startup neste conceito em que baseei é uma pequena empresa formada por 1 ou poucas mais pessoas, com pouco fundo de maneio e cashflow, onde não incluo aqui as fundadas por Venture Capital com algumas dezenas de milhões de dólares como é óbvio. Lutam com uma paixão insana por garantir que o seu projecto vai ganhar terreno e garantir a sua quota parte no mundo empresarial, inspirando e por sua vez alimentado pela energia de todos os elementos da equipa para que dê certo.
Talvez seja algo romantizado, mas é como imagino uma Startup. E de onde vem o Complexo? Bem, vem daquela parte ali em cima que fala de “pequena empresa”. De pouco fundo de maneio e cashflow. De pouco de tudo, mas muito de paixão e vontade. O problema é que o mercado reage da mesma forma com o que o interpelas. Ou seja, se o abordas com humildade, quase implorando atenção porque consideramos que ainda não atingimos um estatuto que nos dê plenos direitos de estarmos ali, então o mercado reage da mesma forma e trata a tua marca da mesma forma, com demérito e com menor importância.
Não Confundir Confiança com Arrogância
Cuidado com o que achas que está na minha mente, pois é por demais complexa e disparatada para que tentes sequer imaginar o que eu estava a pensar. Portanto, eu não quero manifestar que com a mudança de postura, tenhas que ser arrogante. Há uma linha ténue entre Arrogância e Confiança. Há quem pense e confunda muitas das afirmações do José Mourinho e do Cristiano Ronaldo com Arrogância e Despeito. Por vezes é certo que para além de roçar a linha limite, ainda fazem um “carrinho” aos adversários da frente e entram na baliza da arrogância. No entanto, 85% das vezes, trata-se de pura confiança.
E confiança vem de conceitos muito simples.
- Trabalho. Se trabalhamos incansavelmente e nos esforçarmos mais que qualquer outro, alcançamos as estrelas. Ninguém nasce um vencedor, bem excepto na Coreia do Norte, mas um vencedor cultiva-se.
- Inteligência. Se tivermos bem definidos os nosso objetivos e soubermos de forma inteligente encaminhar os nossos passos em termos de optimização do trabalho e do estudo para tal, somos recompensados.
- Garra. Apesar dos Velhos do Restelo nos estarem constantemente a dizer que vamos falhar, e que os outros são “maiores” que nós em poder, recursos e ligações, não baixamos oa braços, antes pelo contrário, lutamos com garra.
- Honestidade. Neste caso, a honestidade a que me refiro é que para além da ética, sejamos honestos para com nós próprios. Se soubermos no íntimo que damos o nosso melhor, temos a frontalidade e a confiança para enfrentar os nossos pares ou clientes e afirmar com a por vezes chamada de arrogância que conseguimos e vamos fazer mais e melhor.
- Persistência. O caminho mais fácil é desistir quando as coisas estão difíceis, quando o dinheiro se acaba ou quando perdemos várias batalhas. Mas os louros são de quem está até ao fim para ganhar a Guerra.
Se aplicarmos estes conceitos no lançamento de um projecto, seja ele com mais ou menos recursos, pelo menos demarcamos a nossa posição e deixamos a nossa marca. E o mercado responde na mesma moeda. Respeita-te!
E se te respeita, estás a lutar de igual para igual.
Portanto, não cries um complexo de Startup, pois não Paga as Dívidas. E o teu caso? És complexado(a) com a tua pequena Startup? Fala comigo e eu ergo-te o ego. Salvo seja! 😉