Caminha Contra a Corrente ou Perece marketing

Ontem fui assolado por uma série de revelações existenciais. Pode-se dizer que estarei mais “rico” intelectualmente. Não, nada disso! Continuo a ser um tipo irreverente que gosta de pensar que não segue a manada. Sou o mamute que no filme da Idade do Gelo anda na direcção contrária da migração geral.
Humm… demasiado pessoal, certo?

Vamos tentar de novo. Conforme eu disse, ontem tive umas conversas fantásticas com pessoas que admiro. Essas pessoas fazem a diferença. São ícones mundiais e fazem as delícias de milhares de pessoas com alguns dos seus produtos.

Pontos Comuns

Uma das coisas que levantámos foi a razão pela qual isso aconteceu com eles e não com outros na mesma situação. Reflectindo sobre a sua experiência de formação e profissional, torna-se óbvio alguns pontos em comum:

1. Não terminaram os estudos universitários.
2. O risco não os “congela”.
3. Sorriem quando os problemas aparecem.
4. Abraçam-se com sinceridade e apoiam-se uns aos outros.

Serão seres assim tão extraordinários face aos restantes? Talvez, mas o que os faz serem diferentes não é nenhuma poção mágica. Não é nenhum super poder, mas sim a forma de agir perante as situações que se apresentam à sua frente.

Conclusões e Raciocínio

Ao rirmos de nós próprios fomos desmistificando algumas coisas. Por exemplo, uma ideia que pareceu comum entre todos é que se os jovens esperam por ter o dito “canudo” para poderem então empreender e tentar lançar um produto para o mercado, estão a perder tempo precioso. Com isto não quer dizer que a experiência universitária e o conhecimento seja mau. Antes pelo contrário.
Mas a ideia de que ainda não temos o conhecimento essencial para avançar com um formato beta é ridículo. Se formos pensar dessa forma então nunca vamos ter o know-how total para poder levar o empreendimento a bom porto.

Convenhamos, a aprendizagem que obtemos pela acção prática é substancialmente mais poderosa que a que assimilamos pelos livros. Outro ponto relevante é que se formos abrindo o nosso próprio caminho isso não nos é referenciado por mais ninguém. É o NOSSO caminho.

O sentimento de bloqueio, o medo congelante é algo que ou nos domina ou nos impele para a frente. Isso é um factor que não se aprende mas se entranha.

A todo o momento sorrimos e damos gargalhadas sentidas. Refilamos e reclamamos de tudo aquilo que nos facilitaria a vida, mas mesmo assim rimos de desafio para o que a vida nos apresenta.

Mas o que realmente nos une é a partilha. Se conseguimos levar algo adiante é porque não contamos apenas com a nossa vontade. Contamos com o apoio de todos. Todos nos entreajudamos sem pedir nada em troca. Afinal, sabemos que é reciproco. Que eles estão lá quando precisamos.

É isso que diferencia. É isso que nos faz vencedores.

Agora, o que é que isso tem a ver com o marketing? Bom, tem tudo. Ou nos diferenciamos dos restantes, arriscando, lutando contra a maré, caminhando para o lado contrário da manada em migração ou então ficamos engolidos e sem expressão. Veja-se os casos de sucesso mundiais. Agora desses, quais não arriscaram? Quais não se tornaram uma referência por mudar o status quo?

Muitas perguntas. Terás respostas?

*Atenção: A foto não corresponde ao texto. Foi uma foto tirada com um grupo de amigos noutra experiência distinta mas que serve para a ilustrar.

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